quinta-feira, dezembro 18, 2008

José Atalaya

Foto de José António Sousa

Natural Lisboa. Discípulo de Luiz de Freitas Branco (1947-1955) em composição, análise musical e história da música. Estudou música electrónica com Pietro Grossi, no estúdio SF – 2M de Florença. Apresentou naquela cidade, em 26 de Maio de 1968 “Variantes Rítmicas , s/ 4 sons sinusoidais” consideradas, após posterior audição (1982), na SPA, a primeira obra de música electrónica de autor português, enveredando, depois, em exclusivo, desde 1998, pela “computer music” , após estreia do bailado “Foz Côa”naquela localidade, actividade que desenvolve no estúdio de António Feio, técnico superior da Toshiba.
Estudou direcção de orquestra, de 1965 a 1968, em Hanover, Florença e em Curso de Santiago de Compostela, com Igor Markevitch, Piero Bellugi, Hans Swarovsky e Felix Prohaska. Fundou e dirigiu três orquestras – IMAVE (1968-1974) para concertos semanais na Rádio e Televisão – Orquestra Clássica do Porto (para a SEC, hoje Nacional do Porto) – Orquestra Raízes Ibéricas, desde 2001, para os seus concertos "Música em Diálogo" e edições discográficas anuais destinadas à Numérica. Foi ainda fundador e director (para a Fundação Gulbenkian) do Grupo Experimental de Ópera de Câmara. Para a C. M. de Fafe, criou e dirigiu a Academia de Música José Atalaya. Programou uma nova antologia discográfica para a SEC –o ciclo Cinco Séculos de Música Portuguesa. Iniciou no ano de 1982 no São Luiz (Lisboa) A Mulher e a Música, ciclo músico-teatral de conteúdo biográfico de compositores como Beethoven, Chopin, Schumann e Wagner. O qual deu origem aos espectáculos comentados de Música em Diálgo – que depressa se expandiram em dezenas de localidades de Vila Real a Faro , incluindo Galiza e León. Concertos que se mantêm, após 20 anos, em Algés, Carnaxide, Cascais e Oeiras.
Tem dois livros editados: "A Cassete Azul" e "Labirintos da Música"
É director artístico do festival "Raízes Ibéricas" e presidente da "Associação Cultural José Atalaya".

Vasco Alves



Vasco Alves iniciou os seus estudos em violoncelo na Escola Profissional de Artes de Mirandela sobe a orientação de Arnold Allum e terminou com a nota máxima a licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto na classe de Jed Barahal. Fez a pós graduação em psicologia da música na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e fez o mestrado em violoncelo na Universidade de Aveiro. Foi premiado com “Prémio de melhor intérprete da peça obrigatória” no II Concurso de Instrumentos de Cordas Júlio Cardona - Juventude Musical Portuguesa, Menção Honrosa na classe de violoncelo no concurso Juventude Musical Portuguesa e 1ºe 2º Prémio de música de câmara do Prémio Jovens Músicos. Leccionou violoncelo no Curso de Música Silva Monteiro (Porto), Colégio Luso Internacional do Porto e no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.
Actualmente é professor no Instituto Politécnico de Bragança e no Conservatório de Música de Bragança.

João Vasco de Almeida


Nasceu na vila de Sintra em 1976.Graduado em piano pela Escola de Música do Conservatório Nacional - classe do professor António Toscano, e licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa - classe do professor Miguel Henriques, participou em Master Classes de pianistas como Pedro Burmester, Helena Sá e Costa, Vladimir Viardo ou Sequeira Costa. Dos concursos em que participou destaca-se o primeiro prémio no concurso de piano do Conservatório de Castelo Branco e uma menção honrosa no concurso de piano Florinda Santos - Sta. Maria da Feira.
Apresentou-se, a solo e em agrupamentos de câmara, em salas como C.C.B, Culturgest, Teatro S. Luiz, Teatro da Trindade, Centro Cultural de Cascais, Teatro D. Maria II ou Teatro Rivoli. A par da abordagem do grande repertório clássico participou nos espectáculos de homenagem a Garcia Lorca (Cineteatro a Barraca; Fórum Lisboa), de homenagem a Ary dos Santos (Teatro da Trindade) e em produções do Teatro Nacional D. Maria II e da companhia de teatro "O Bando".
Desenvolve um trabalho regular com cantores, nomeadamente o barítono Rui Baeta, o tenor Luís Madureira ou a soprano Manuela Moniz, tendo-se já apresentado neste âmbito no Festival de Música de Guimarães ( Festival da Primavera ), no Festival de Almada, no Festival Temps d´Images (com a obra “DUPLO”- recital para canto piano e vídeo, co-produzido pelo TNDMII) e em salas por todo o país.
Dedica especial atenção à música contemporânea portuguesa tendo estreado obras de João Madureira, Vasco Mendonça e Jorge Salgueiro - (Culturgest, Teatro Rivoli, Teatro S. Luiz, "OrquestraUtópica e convidados" - CCB, C C Lagos - FaroCNC)
É professor de piano e música de câmara no Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa e, desde 2004, professor da classe de piano da Escola de Música do Conservatório Nacional.

Quarteto Lyra


Richard Tomes e Suzanna Lidegran (violinos),David Wyn Lloyd (viola d'arco), Jed Barahal (violoncelo).

O Quarteto Lyra é actualmente um dos ensembles mais activos em Portugal. Formado em 2002 por solistas radicados no país há mais de 15 anos, o Quarteto já actuou nas salas mais prestigiadas, como CCB Lisboa, Casa da Música, Teatros Rivoli e Nacional de S.João, Salão Árabe do Palácio da Bolsa, Grande Auditório do Europarque (Santa Maria da Feira). Gravou recentemente o Quarteto para Cordas de Luís de Freitas Branco, integrando um CD que será lançado este ano. Foi convidado pelo Valentin Berlinski do Quarteto Borodin para actuar em parceria com o Quarteto Borodin na Casa da Música em 2006.O repertório do quarteto abrange as obras chaves da música de câmara clássica, romântica e do século vinte, incluindo as obras mais importantes de compositores Portugueses, Luís de Freitas Branco, Fernando Lopes-Graça, Claudio Carneyro, Bomtempo, Carlos Seixas, e Armando José Fernandes.
Richard Tomes - estudou violino e composição no Trinity College of Music, Londres, entre 1980 e 1985, e individualmente com Emmanuel Hurwitz do Melos Ensemble. Durante oito anos, trabalhou como violinista independente/freelance em Londres. Tocou, entre outros, com a Philharmonia Orchestra de Londres, a BBC Concert Orchestra, e a orquestra de Shirley Bassey. Durante estes anos, tambem compôs e produziu música para nove producões teatrais levadas à cena, entre outras no 'West End' de Londres em 1997, e em Philadelphia nos Estados Unidos em 1998. Vive em Portugal desde 1993, trabalhando como solista, compositor, e professor do violino na Academia de Música de S. João da Madeira.
Suzanna Lidegran é diplomada pelo Conservatório Real de Música da Dinamarca, Copenhaga. Veio, em 1989, para Portugal para, durante um ano, integrar a então criada Orquestra do Porto - Régie Cooperativa Sinfonia. Destaca o trabalho desenvolvido junto dos compositores Cândido Lima, Emmanuel Nunes e Salvatore Sciarrino, entre outros, na preparação da execução de obras para violino solo destes compositores. Integra, desde 1997, o ensemble de música contemporânea Grupo Música Nova dirigido pelo compositor Cândido Lima, formação com a qual tem executado primeiras audições nacionais e mundiais de várias obras para violino solo, entre outras.Tem desenvolvido uma intensa actividade artístico-educativa no ensino de Violino, a qual, actualmente, se circunscreve à Artave - Escola Profissional Artística do Vale do Ave e ao Conservatório de Música do Porto.
David Wyn Lloyd iniciou em 1981 os estudos superiores no Royal College of Music, Londres. Durante o tempo em que frequentou esta escola ganhou todos os prémios para viola d'arco e música de câmara. Prosseguiu os seus estudos com Peter Schidlof, do Quarteto Amadeus, e participou em Masterclasses em IMS, na Cornualha. Desenvolveu de seguida uma carreira profissional intensa, tocando com as principais orquestras de Londres, colaborando em cinema e televisão e efectuando inúmeras gravações. Foi membro da BBC Symphony Orchestra para sete anos. Veio para Portugal como solista do naipe de violas da Orquestra do Porto, iniciando depois uma actividade lectiva em várias escolas profissionais, como a Artave. Actualmente é professor do violino, violeta e música de câmara na Universidade de Aveiro.
Jed Barahal, concertista com mais de 25 anos de carreira, é mestre em música pela Yale University e licenciado pela Juilliard School de Nova York. Foi violoncelo solo da Orquestra Sinfónica do Estado de São Paulo (Brasil), Orquestra do Capitólio de Toulouse (França), e da Régie Sinfonia do Porto, entre outros. Nas suas actuações em Portugal, Estados Unidos, Brasil e outros países, registam-se dezenas de concertos a solo com orquestra, para além de inúmeros recitais com piano, a solo, e de música de câmara nas mais variadas formações. Natural da Califórnia e residente em Portugal há mais de 10 anos, é professor da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto desde 1993, e membro da Oficina Musical do Porto desde 1996.

Joana Levy



Joana de Quinhones-Levy iniciou os seus estudos de música em criança com a sua mãe, a violoncelista Pilar Torres. Ingressou, posteriormente, na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa no curso de Piano com a Professora Leonor Cadete e mais tarde no curso de Canto com a Professora Helena Pina Manique tendo em 1990 terminado o Curso Superior de Canto.
Nesse mesmo ano obteve uma bolsa de estudos, de 3 anos, da Fundação Calouste Gulbenkian, que lhe permitiu prosseguir os seus estudos em Londres com as cantoras Jennifer Smith e Dorothy Richardson. Em 1992 ingressou no “Mayer-Lismann Opera Centre”, frequentando os “Foundation Course” e “Production Course” com Jeanne Henny.
Em Londres apresentou-se, a solo, na “International House”e na “St. Andrews Church” em Cambridge com recitais de música inglesa e portuguesa.
Em Portugal desde 1993, apresenta-se regularmente como solista em inúmeros concertos de Lied, ópera e oratória. Destacam-se os recitais com piano ou concertos com coro e orquestra, nomeadamente no Palácio de Queluz, Fundação Calouste Gulbenkian, Palácio Fronteira, Encontros Acarte, Teatro Nacional D. Maria II, Festival de Música de Mafra, Festival Internacional de Órgão de Lisboa, para além de gravações para a R.D.P. e R.T.P.
Destacam-se também as participações, no âmbito das comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, na Missa Brevis de Mozart e no Te Deum de Charpentier, recital de modinhas no Palácio de Queluz no âmbito das comemorações dos 200 anos da partida da Família Real para o Brasil e o concerto comemorativo do segundo centenário da Sagração da Sé Catedral de Angra com Responsórios das Matinas da Sagração da Sé de Angra de João José Baldi.
Os seus papéis operáticos incluem Belinda e Dido em Dido e Aeneas – H. Purcell, Gretel em Gretel und Hansel – E. Humperdinck, Michaela e Frasquita em Carmen – G. Bizet e Despina em Così fan Tutte- W.A. Mozart.
Colaborou com vários grupos tais como: Capela Lusitana, Coro de Câmara de Lisboa, Coro Polyphonia Schola Cantorum e com o Maestro José Atalaya com o qual se tem apresentado ultimamente com o Violinista Vasco Barbosa e a Pianista Mª Emília Leite Velho.
No ano 2000 participou, como solista, na gravação de um C.D. com o Coro de Câmara de Lisboa dirigido pela maestrina Teresita Gutierrez Marques.
Formou em 2004 o Ensemble Cantabile, agrupamento de câmara que se dedica à divulgação da música barroca, em especial a portuguesa.
Concluiu o Mestrado de Artes Musicais em Canto – Lied e Oratória da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa sendo também licenciada em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
É convidada regularmente para realizar cursos de canto e de técnica vocal nomeadamente em Évora e em Angra do Heroísmo.
Paralelamente à sua actividade como cantora lírica é professora profissionalizada de Canto e de Atelier de Ópera na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha.

Maria Emília Leite Velho




Natural de Angola, inicia os estudos de piano com Alda Lara. Como bolseira do Ministério do Ultramar, estuda em Lisboa com Marie-Antoinette Lévêque de Freitas Branco, ingressando na classe de Maria Christina Lino Pimentel, no Conservatório Nacional, onde conclui o Curso Superior de Piano em 1960.
Nos quatro anos seguintes, como bolseira da Fundação Gulbenkian, estuda com Lélia Gousseau no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, sendo por este laureada.
Em 1965 e 1966 participa em Lucerna, nas “master-classes” dirigidas por Géza Anda.
Vencedora do I Concurso Internacional de Piano Luiz Costa, no Porto, deu diversos recitais de piano e música de câmara em Portugal, França, Angola, nas Ilhas Cayman, Madeira e Açores, bem como concertos com orquestra em Lisboa e Porto.
Apresenta-se regularmente em duo com a pianista Luiza da Gama Santos e com o violinista André Cabral Fonseca. Com a primeira tem em preparação uma gravação em CD de obras para piano a quatro mãos de Schubert para uma série a publicar pelo Palácio Nacional de Queluz.
A convite do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian tem-se apresentado frequentemente com outros artistas, nomeadamente com o violinista Vasco Barbosa.
Em 1995 deu vários recitais integrados na programação da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Actualmente exerce funções de docente no Instituto Gregoriano de Lisboa e de professora acompanhadora da Escola de Música do Conservatório Nacional.

Marta Eufrázio


Estudou violino com Alberto Gaio Lima, na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (Artave),
com Radu Ungureanu, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), e música de câmara com David Lloyd e Jed Barahal, antes de ser admitida no Royal College of Music, em Londres, onde estudou com o conceituado Grigory Zhislin. Foi nesta instituição que, em Julho de 2001, terminou com distinção o curso BMus (Hons.) – Licenciatura em música (especialidade violino) e, dois anos depois, o Mestrado em Performance (violino). Durante os anos que esteve em Londres,e como membro da orquestra do Royal College of Music, teve a oportunidade de trabalhar com grandes maestros tais como: Bernard Haitink, Yves-Pascal Tortelier,
Vassily Sinaisky, Sir Roger Norrington, Martin André, entre outros.
No último ano do curso, integrou um Trio com piano, supervisionado pelos professores Andrew Ball, Simon Rowland-Jones, Laury Blake e por membros do “Chilingirian Quartet”.
Participou como executante em Masterclasses orientadas por professores de renome internacional, como Ida Haendel, Dr. Felix Andrievsky, Lewis Kaplan, Joyce Tan e Gerardo Ribeiro.
Em 1996 ganhou o 3º lugar no Prémio Jovens Músicos, da RDP.
Apresentou-se a solo com a orquestra Artave, em 1996, com a orquestra Musicare, em 2004, sob a direcção do Maestro Cesário Costa e em 2008 com a orquestra Raízes Ibéricas, sob a direcção do Maestro Atalaya.
Concluiu, em 2005, a Licenciatura em Ensino da Música (violino), da Universidade de Aveiro.
Actualmente é concertino da orquestra Raízes Ibéricas e membro do quarteto de cordas Ars Camerae, com quem se tem apresentado regularmente em concertos em directo para a Antena 2; mantém, também um Duo com o pianista Constantin Sandu. Paralelamente, lecciona Violino e Metodologia e Didáctica do Instrumento na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo (ESMAE) e
lecciona Violino e Classe de Conjunto na Escola de Música e Artes Alfredo Graça
(Emaag), no Porto, onde também assume funções de Direcção Pedagógica.

Constantin Sandu


O pianista luso-romeno Constantin Sandu, natural de Bucareste, estudou com Sonia Ratescu, Constantin Nitu e, posteriormente, com o conceituado pianista e professor Constantin Ionescu-Vovu no Conservatório Superior de Musica “C. Porumbescu”. Em Março de 2006, doutorou-se em música na Universidade Nacional de Música de Bucareste, com a tese “A música portuguesa para piano”.
Participou em master-class e recebeu conselhos de várias personalidades artísticas, como Sequeira Costa, Dimitri Bashkirov, Helena Sá e Costa e Tânia Achot.
Vive em Portugal desde 1991 e é professor de piano na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto.
Desde o seu debute com orquestra, aos 14 anos, tem desenvolvido uma intensa actividade de concertista, que se estende por um período de mais de três décadas, concretizada em centenas de concertos em vários países europeus e asiáticos, tendo recebido louvores por parte do público e da crítica da especialidade: “a sua personalidade sensível permite-lhe realizar uma interpretação muito pessoal e autêntica” (Piano Journal – Reino Unido); “músico de indubitável personalidade, (…) um magnífico sentido de cor e de ritmo, acompanhado por um inegável virtuosismo” (Diario de Sevilla - Espanha); “um pianista soberbo,(...) um colorido e uma delicadeza magistrais, (...) mestria irrepreensível. Esmagador.” (ABC - Espanha); “um concerto pleno de expressão e emotividade” (Público – Portugal); “uma demonstração artística de alto quilate" (Muzica – Roménia); "Um general exibindo-se à frente das suas tropas, a orquestra sinfónica de Bodensee" (L’Est Républicain – França); “O toque delicado e profundo, o som quase imaterial transportaram o ouvinte para uma dimensão de sonho" (Corriere Valsesiano – Itália).
É detentor de vários prémios internacionais, nos concursos de: Senigallia 1980 (2º), “Viotti-Valsesia1981 (1º), “Paloma O’Shea” – Santander 1984 (Menção honrosa), Epinal 1985 (2º) e “Maria Canals” – Barcelona 1985 (3º e Prémio especial “Alberto Mozzatti”).
Tocou em Festivais de renome, tais como “Enescu”-Bucareste, “Chopin” – Paris, Santander, Primavera de Sevilla, Ciudad de Ayamonte.
É solista regularmente convidado das grandes orquestras romenas, como: Filarmónicas “George Enescu” – Bucareste, “Transilvania” – Cluj, “Oltenia” – Craiova, Orquestra Sinfónica da Radiodifusão Romena. Tocou igualmente com importantes orquestras europeias, como: “Arthur Rubinstein” – Lodz, Filarmónica de Halle, Orquestra Bodensee – Konstanz, Orquestra Nacional da Bielorússia, Orquestra Sinfónica da Radiotelevisão de Kiev, Filarmónica Nacional da Moldavia, Orquestra Nacional do Porto.
Colaborou com maestros conceituados, como Cristian Mandeal, Horia Andreescu, Ludovic Bacs, Emanuel Elenescu, Ilya Stupel, Thomas Koncz, Elena Herrera, Victor Dubrovski, Emil Hatchaturian, Meir Minsky, Mark Stephenson, Heribert Beissel, Marc Tardue, Johen Wehner, Robert E. Luther, Didier Benetti.
Foi membro de júri dos Concursos “Vianna da Motta”-Lisboa 2001, Cidade do Porto 1996, 1998 e 2003, “Viotti-Valsesia” 1995, “Pinerollo-Cittá della cavalleria” 1994 e 1996, “Helena Sá e Costa”- Aveiro 2004, “Florinda Santos”- São João de Madeira 2004, Ciudad de Toledo 2007 e Propiano – Bucareste 2008.
No âmbito do “Porto 2001-Capital Europeia da Cultura”, interpretou o Concerto nº 2 de Rachmaninov com a Orquestra Nacional do Porto, participando na realização da integral dos Concertos deste compositor, juntamente com Vladimir Viardo, Sequeira Costa e Artur Pizarro.
Gravou vários CDs – três a solo (Beethoven; Albeniz e Gershwin; Música portuguesa e romena para piano), um como solista da Orquestra Raízes Ibéricas (Concertos de Mozart e A. J. Fernandes) e participou em três outros colectivos e de música de câmara.


Quarteto Atalaya



Fundado em 1986 e protagonizado por Vasco Barbosa, uma das mais prestigiadas figuras da música portuguesa. Para formar este quarteto, Vasco Barbosa, seguindo a tradição do pai, Luís Barbosa, convidou dois dos mais destacados instrumentistas da actual Orquestra Sinfónica Portuguesa para poder abordar com regularidade e qualidade todo o repertório do quarteto de cordas, de Mozart e Haydn a Freitas Branco e Chostakovitch. Assegurou a presença do irlandês Kenneth Frazer, vindo do Royal College of Music de Londres, e da húngara Klara Erdei, ex-1ª violino do Quarteto da Academia Franz Liszt e concertino da Orquestra Sinfónica de Szejed, antes de se fixar no nosso país. Teresa Beatriz, a violetista que completa o elenco deste quarteto, foi discípula de François Broos e depressa se impôs como um dos mais respeitados talentos da sua geração, tendo representado Portugal na Orquestra Filarmónica Mundial.
O Quarteto Atalaya tem actuado especialmente no Centro e no Norte do país, assim como para a Radiodifusão Portuguesa, ex-Emissora Nacional, e em palcos do maior prestígio, como o do Teatro Nacional de São Carlos, designadamente nos “Concertos Comentados”, “A Europa em Música” (Dia da Áustria). Além de ter estado inserido em todas as programações dos ciclos anuais do Festival Raízes Ibéricas.